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| Geraldo Pedrosa de Araújo Dias — Geraldo Vandré (12 de setembro de 1935) |
1. “Vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”
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2. “A vida não se resume a festivais!”
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3. “Não existe nada mais subversivo do que um subdesenvolvido erudito!”
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4. “Protesto é coisa de povo que não tem poder!”
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5. “Lá, no morro, o mundo acorda cedo!”
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6. “Há sem dúvida quem ame o infinito, há sem dúvida quem deseje o impossível, há sem dúvida quem não queira nada!”
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7. “Consegui ser mais inútil do que qualquer artista: sou advogado num tempo sem lei!”
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8. “Já dei minha cara a tapa e vi muita gente que eu amava batendo com força!”
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9. “Pra quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião!”
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10. “Nas escolas, nas ruas, campos, construções, somos todos soldados, armados ou não!”
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11. “Todo Estado é ditatorial!”
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12. “Ditadura: não esqueça, para que nunca mais aconteça!”
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13. “Tenho ódio à ditadura!”
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14. “Não roubar e não deixar que outros roubem, este é o primeiro mandamento da moral pública!”
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15. “Ainda lamentamos os mortos da ditadura militar!”
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16. “Ainda fazem da flor seu mais forte refrão e acreditam nas flores vencendo o canhão!”
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17. “Gosto da superficialidade e sou profundo. Mas acho meio tedioso o compromisso com o profundo!”
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18. “O tempo não dá ré e a vida é curta demais para você esperar dos outros o que você pode fazer por si mesmo!”
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19. “Caminhando e cantando e seguindo a canção somos todos iguais, braços dados ou não!”
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20. “Compra laranja, doutor, ainda dou uma de quebra para o senhor!”
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* Geraldo Vandré, compositor, cantor e também advogado, que deixou o Brasil em dezembro de (1968), após sua música “Caminhando - Pra não dizer que não falar das flores”, virar um hino contra a ditadura militar e, por isso, incomodar os militares. Além disso, a ditadura naquele momento endureceu com o “AI-5 - Ato Institucional Número Cinco”, sendo o mais duro entre os 17 atos institucionais decretados pela ditadura militar nos anos seguintes ao golpe de (1964).
