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| José Celso Martinez Corrêa — Zé Celso (30 de março de 1937 - 6 de julho de 2023) |
1. “O Artista tem que se dar ao luxo de viver em revolução permanente!”
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2. “A classe dominante de São Paulo, inclusive a sua esquerda, ainda não descobriu o Brasil!”
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3. “A cultura, e não a macroeconomia, é a infraestrutura da vida, a energia propulsora. A macroeconomia está fazendo mal à humanidade!”
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4. “Tudo é tempo e contra-tempo!”
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5. “O amor é livre e grande demais para ser julgado por nós, pobres mortais!”
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6. “A cena pulsa com a mesma força viva de sua origem!”
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7. “A liberação sexual diminuiria a violência!”
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8. “Na época da ditadura, ou você ia para a luta armada ou para o desbunde. E mesmo sem aderir às armas, a gente escondia armas, ajudava as pessoas a fugir. Éramos todos amigos. Existia uma solidariedade!” - (Os 21 anos de golpe de estado de 1964 durando até 1985, instituiu no Brasil um regime de ditadura militar)
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9. “Sempre que subo a um palco desconhecido, dou umas tragadas no cigarro: é para batizar o teatro!”
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10. “Quando o indivíduo, por meio da cultura, desperta para a autopercepção de que é livre, na hora ele sai da miséria!”
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11. “A vida é trágica. A vida não é dramática!”
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12. “Sinto dificuldade de conseguir coisas que outros conseguem com facilidade. Depois de morto, talvez seja mais fácil. Mas eu gosto da vida!”
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13. “Todo homofóbico é uma ‘bicha’ enrustida!”
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14. “As diversidades se atraem. Eu não gosto de uma pessoa igual a mim!”
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15. “A sexualidade é uma coisa absolutamente desconhecida porque a Igreja cometeu um dos maiores pecados do mundo ao criminalizar o sexo!”
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16. “Não posso mais tomar alucinógeno porque sou cardíaco. Só posso fumar maconha e tomar vinho!”
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17. “Eu não sou de resistir, eu sou de reexistir!”
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18. “O meu Teatro é um Teatro-constelação, eu não quero coadjuvantes, nem assistentes, quero todo mundo brilhando. A minha filosofia de vida é essa!”
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19. “O ser humano tem necessidade de perder o controle? Eu não perco o controle. É como um computador... Eu fico muito mais, digamos, no meu estado pré-lógico!”
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20. “Eu não acredito em gueto gay, gueto negro, gueto disso, gueto daquilo. Não acredito em ‘clube do bolinha’, em ‘cada macaco no seu galho’, em ‘não me toque’. A natureza é diversa, mas ao lado da diversidade tem a antropofagia, as coisas e os seres se entredevoram!”
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