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| Afonso Arinos de Melo Franco [Sobrinho] (27 de novembro de 1905 - 27 de agosto de 1990) |
1. “Domar o tempo não é matá-lo, mas vivê-lo!”
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2. “Eu quero ser vagabundo, Mas de espingarda na mão!”
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3. “Do Brasil que Deus me deu... Adeus!”
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4. “As grosserias que às vezes irrompem só chocam quando desnecessárias, isto é, quando não reproduzem a fala do povo!”
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5. “As flores não se repetem, nem as manhãs!”
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6. “São as presenças oportunas, da resistência inquebrantável das figuras femininas que cercaram a nossa infância ou mocidade e que, na idade adulta, nos fazem tantas vezes encarar a vida com menos desilusão e maior coragem!”
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7. “Existe em mim uma ternura humana, uma robusta e ingênua pureza, uma força vital tão caudalosa que arrasta, em redenção triunfante, os males retratados sem ódio, abrindo no horizonte uma clareira de fé!”
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8. “O estilo natural é como a natureza: ressurge, renasce, continua!”
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9. “Mudo sempre de patrão. Beber, ó bebo cachaça, Não preciso beber mais!”
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10. “Meu desejo sincero seria que nossa Academia Brasileira não se esquecesse tanto de que é também de... Letras!”
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11. “Às vezes, o medo inteiramente infundado da insanidade me toma!”
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12. “Na literatura, a sombra da morte surge amiúde nas páginas. Enterros, agonias, exposições de defuntos merecem descrições admiráveis de autores variados!”
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13. “Na vida, poucos são os momentos de consolo e remissão!”
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14. “Não creio em um Deus obscuro e vingativo, que alimenta as paixões humanas do poder e do amor!”
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15. “A maldade é humana. Talvez a razão seja esta, que acabo de enunciar sem querer: a ausência de ódio no espelho do mal!”
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16. “Pureza é a narrativa de certa fase da vida de um rapaz com seus medos!”
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17. “Num ligeiro passar de olhos, veremos que o Brasil da Independência, do ponto de vista da civilização, não diferiu muito do Brasil do fim do século XVIII!”
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18. “Um dos grandes defeitos de escrever é a repetição!”
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19. “Na linguagem do povo há diferenças sutis!”
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20. “Nunca se considerou caso político aquele caso que elementar, inicial, irrevogável e inevitavelmente será!”
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* Affonso Arinos foi membro da ABL - Academia Brasileira de Letras, cadeira 17 (Patrono: Hipólito da Costa - Fundador: Sílvio Romero).
