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| Ana Teresa de la Parra Sanojo — Teresa de la Parra (5 de outubro de 1889 - 23 de abril de 1936) |
1. “Eu nunca choro, embora tivesse motivos para chorar rios de lágrimas!”
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2. “As memórias não mudam, e a mudança é a lei da existência!”
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3. “As pessoas menos apresentáveis são geralmente as mais interessantes!”
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4. “Se você é bonita, distinta, é bem educada, sem dúvida fará um bom casamento!”
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5. “A você, doce ausente, em cuja sombra propícia este livro floresceu pouco a pouco. Dedico-o a essa luz límpida dos teus olhos que sempre iluminaram com esperança o caminho da escrita, e também à paz branca e fria das tuas duas mãos cruzadas que nunca o folhearão!”
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6. “De onde brote o amor materno, até um animal irracional bastante estúpido, é fruto de carícias!”
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7. “O que é uma frase sem tom ou ritmo? Uma mulher morta, uma múmia!”
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8. “O insaciável e ruminante desejo de escrever cartas, são momentos de banquete!”
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9. “Julgo imprudente detestar o pecado com muita veemência!”
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10. “Você nunca consultou um dicionário ao acaso? Eu recomendo. Não há nada mais agradável ou mais repousante para o espírito!”
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11. “Na realidade, quase ninguém é hostil. Se você olhar as pessoas bem de perto e penetrar a essência de sua psicologia com gentileza, acabamos admirando suas qualidades e tolerando seus defeitos!”
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12. “De que valeria a vida sem a graça do perdão e da indulgência?”
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13. “Eu me pergunto com espanto que fenômeno inesperado é esse fisiológico da fidelidade?”
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14. “Acho que a antipatia é um sentimento caprichoso e superficial que no fundo não existe nem tem razão de ser!”
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15. “Banida do mundo, minha ausência absoluta poderia deixar atrás de mim uma aridez desértica!”
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16. “Sinto outros amores, outros gostos, outros interesses!”
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17. “Tenho uma alma profundamente naturista e adoro com ela a simples verdade das coisas!”
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18. “Ah, linda voz humana, alma das palavras, mãe da linguagem, que rica, que infinita você é!”
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19. “Minha alma desconhece o ódio!”
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20. “Se nossos mortos, os mais íntimos, os mais adorados, voltassem para nós depois de muitos anos de ausência e derrubassem velhas árvores encontrando em nossas almas jardins e muros de alvenaria, isto é, outros afetos, outros gostos, outros interesses, eles nos olhariam com dor por um instante e discretamente, enxugando as lágrimas, e se deitariam novamente em seus túmulos!”
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