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José Alexandre Teixeira de Melo (28 de agosto de 1833 - 10 de abril de 1907) |
1. “Não te amo, ó Sol, senão como rascunho, da luz de Deus. Senão como lembrança, da mão que te acendeu, lâmpada de ouro, por sobre o abismo em que eu treina da morte, a teus pés pela vida às tontas erro... Amassado de sangue e pranto!”
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2. “Versos amantes... Um grito de amor à terra!”
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3. “O que individualiza e distingue as feições da poesia é certa singularidade, certa elevação graciosa das frases, certa garridice!”
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4. “Das imagens que guardo na memória, as coisas que lembram meus bons tempos, quando não tinha ainda gongorismos na escrita, a fase em que escrevi melhor, transformaram meus ‘rabiscos’ em joias!”
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5. “Deixei exalar o que meus versos exuberantes diziam. Enfim descansei, no animado e luxuriante lirismo brasileiro!”
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6. “As pessoas passam e não se reconhecem. A cidade parece sem memória!”
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7. “As escolas tratam mais da cultura que de seus alunos!”
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8. “Os passarinhos com mira certeira, não poupam as nossas cabeças, que são coroadas de ‘caca’. Assim são minhas tardes na praça da cidade, que parece rara como tantas outras!”
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9. “O olhar bairrista, tem um foco maior por causa da alegoria!”
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10. “As relíquias do nosso patrimônio histórico, assim, igual a tudo mais na cultural, estão sujeitas à destruição!”
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11. “Se a sociedade é falha e a família incúria, todos merecemos ao menos o respeito de nossos concidadãos!”
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12. “O meu lirismo é dos mais interessantes... O meu lirismo é ‘papa-goiaba!’”
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13. “A memória também pode ser esquecimento!”
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14. “Marcar a grandeza da poesia com tinta tornam os versos adiáfanos!”
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15. “Mesmo um Céu imaculado está sujeito à destruição!”
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16. “Por falta de uma política melhor, contemplo essa que temos!”
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17. “Àquilo que é importante para o país, impreterivelmente é importante ao seu povo!”
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18. “Posso, como vivi, dormir agora, no seio imenso e nu da eternidade!”
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19. “Existe uma réstia de luz e de verdade, ao mar da eternidade em que se lança!”
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20. “O amor é a vida na mulher que um dia, ao passar pelo espelho achou-se linda. Ama e vive, mulher. Quando morreres... Quando morrermos, viverá ainda!”
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* Teixeira de Melo foi um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras, cadeira 6 (Patrono: Casimiro de Abreu).