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| Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo (7 de julho de 1855 - 22 de outubro de 1908) |
1. “Tu és isso, eu sou aquilo, tu és assado, eu assim!”
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2. “Ter razão: é melhor não dar-lhes importância!”
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3. “Meu doce amor, se me afigura, ao beijar o teu túmulo esquecido... Beijo a minha própria sepultura!”
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4. “Corre aos meus braços... Vem, não tenhas pejo. Traze o teu beijo ao encontro do meu beijo, e deixa-os lá dizer que isto é doidice!”
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5. “Quero conservar a força moral que devo ter!”
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6. “Entre os brancos mausoléus, perdido, vou chorar minha acerba desventura. Eu tenho a sensação de haver morrido!”
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7. “No meu quarto tenho o que mais gosto além do mobiliário: algumas gotas de água de flor de laranja e um dicionário!”
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8. “Sou um homem do meu tempo: uso calças brancas de linho, paletó de alpaca, chapéu de palha e bengala!”
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9. “Eu sou flor que se desfolha, no verde chão do jardim. Eu sou triste pé de alface!”
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10. “Daquela escura noite de setembro em que da cova te deixei no fundo. Desde esse dia um látego iracundo açoitando-me cada membro de meu ser!”
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11. “Vou-me embora sonhar acordado; tenho ainda que dar umas voltas antes da noite e dos sonhos sonhados!”
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12. “Eu sou homem, nada menos; tu és mulher, nada mais!”
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13. “Os pássaros voam felizes e livres... Continuo muito ocupado em esvaziar gaiolas!”
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14. “Aos amigos eu digo: disponham de mim, estou às tuas ordens, bem sabes!”
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15. “Nunca me zango, mas contrario-me!”
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16. “Eu sou fogueira a morrer!”
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17. “O altruísmo heroico não avoluma as qualidades do outro!”
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18. “O meu único defeito ‘entre outros’, é ser um pouco genioso!”
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19. “A solicitude é um afeto desinteressado!”
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20. “Já te esqueceram todos neste mundo. Só eu, meu doce amor, só eu me lembro. Por isso que de ti não me deslembro, Nem com outra!”
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* Artur de Azevedo foi um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras, cadeira 29 (Patrono: Martins Pena).
