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| Zuenir Carlos Ventura (1° de junho de 1931) |
1. “Ciúme é querer manter o que se tem; cobiça é querer o que não se tem; inveja é querer que o outro não tenha!”
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2. “A inveja é um vírus que se caracteriza pela ausência de sintomas aparentes!”
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3. “A imprensa não é o ‘Quarto Poder’. É o contrapoder!”
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4. “Jornalismo e literatura são irmãos gêmeos que nasceram muito diferentes e que hoje são mais parecidos do que nunca!”
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5. “O amor a você mesmo e aos outros. É o que cura a inveja!”
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6. “O berço inaugural da inveja é a competição!”
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7. “A encomenda é a nossa musa inspiradora!”
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8. “A democracia não é consenso, mas dissenso. Em termos de opinião, todos só são iguais perante a ditadura. Na democracia, tudo é diferença!”
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9. “A pessoa deixa de realizar o seu potencial, consumida que fica pela inveja. E quase sempre a razão da inveja é imaginária, porque, como a inveja traz esse sentimento de inferioridade, você se sente o pior dos seres, o mais desprotegido, o mais carente de qualidade!”
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10. “O ódio espuma. A preguiça se derrama. A gula engorda. A avareza acumula. A luxúria se oferece. O orgulho brilha. Só a inveja se esconde!”
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11. “Sou mais feliz hoje do que quando era adolescente. O meu tempo é hoje!”
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12. “Você acha que pode combater a mazela das drogas com uma guerra. Dando tiro de fuzil... Enquanto você tiver essa política, você vai ter chacina!”
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13. “A inveja é inconfessável, mas ninguém se livra dela!”
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14. “A juventude dos anos sessenta achava que tudo devia se submeter ao político!”
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15. “Eu vivi os anos dourados, que são os anos de rebeldes, os anos de chumbo. Agora, se eu tivesse que dar nome, eu ia dizer que são os anos descarados, do cinismo e do deboche. É um cinismo em relação à morte, em relação a tudo!”
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16. “O Rio de Janeiro é um cidade que sabe dar a volta por cima. Não é à toa que seu padroeiro é São Sebastião, que sobrevive cheio de flechas!”
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17. “O Brasil não está sangrando. Está purgando. Este país, hoje, é um cemitério!”
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18. “As sombras que obnubilam o horizonte do nosso País tornam-se um nada de nadas!”
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19. “O mundo está meio caótico... Não podemos reduzir o mundo a 140 toques!”
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20. “Costuma-se exaltar a cabeça como fonte da razão e denunciar o coração como sede da insensatez, como músculo incapaz de ter autocrítica e de ser original. Que seja assim. E daí? Nada pior do que uma idéia feita, mas nada melhor do que um sentimento usado. A cabeça pode gostar de novidade, mas o coração adora repetir o já provado. Se as idéias vivem da originalidade os sentimentos gostam da redundância. Não é por acaso que o prazer procura repetição!”
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* Zuenir Ventura é membro da ABL - Academia Brasileira de Letras, cadeira 32 (Patrono: Manuel de Araújo Porto-Alegre - Fundador: Carlos de Laet).
