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João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (10 de junho de 1931 - 6 de julho de 2019) |
1. “Pobre de quem não entendeu, que a beleza de amar é ser dar!”
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2. “No peito dos desafinados também bate um coração!”
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3. “Brasileiro é brasileiro. Como lhe disse, não posso ficar dando palpite porque não tenho esse direito. Não considero que aqui seja minha terra!”
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4. “O coração tem razões que a própria razão desconhece, que faz promessas e juras, depois esquece!”
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5. “Não gosto de jornalista brasileiro, não sabem de nada. Vou me naturalizar argentino!”
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6. “Não sei quanto tempo durmo? É pouco. Todo dia fico naquela luta, muito tempo na cama, procurando o sono, mas não durmo. Vou até horas tardias da madrugada, às vezes já vem até a luz do dia!”
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7. “Vejo vários canais, zapeio para um, às vezes está chato, não vou mais ali. Não me importo de pegar um filme no meio. Até gosto. Entendo mais ou menos como foi e pronto. Estou sempre querendo ver um jornal diferente, mas esqueço e acabo no Jornal Nacional, da Rede Globo, mesmo. Assistir a shows é difícil, eu gosto assim, esporádico. Fico olhando como um menino que olha uma vitrine. Às vezes também fico vendo aquele canal que vende coisas. Nunca comprei, é difícil. Ligue para não sei que número, é coisa à beça!”
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8. “Estou sempre procurando uma luta para assistir. Eu adoro. Tem um canal que passa todos os dias. Às vezes, aos sábados, tem um especial ao vivo. Depois fica repetindo, repetindo. É chato, mas vejo assim mesmo!”
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9. “Fotografei você na minha Rolley-Flex, revelou-se a sua enorme ingratidão!”
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10. “O meu telefone fixo não toca, só aparece uma luzinha vermelha. Quebrou há muito tempo e não consertei. A acústica dele não era boa, não tinha ambiência. Já me deram um telefone sem fio, mas não prestava, devia ser pirata. Prefiro celular, ele dá mais calor, sinto a pessoa mais próxima!”
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11. “Em 1991 estava gravando um disco na Polygran, e dizia: puxa, está diferente. E eles diziam: não está, é a mesma coisa, gravava, no outro dia estava tudo mudado. O disco saiu do jeito que não é, ficou como na América se diz, sem a mordida. Eles sabem muito bem mexer no negócio, não fica nada, não transmite. Aí viro exigente!”
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12. “Há alguns anos, um jornalista do The New York Times, muito legal, disse que queria vir ao Brasil me entrevistar. Alguns amigos até comentaram: como você, que nunca dá entrevista, vai falar logo com alguém de outro país? Atitudes corretas e não corretas, isso gera carma. Não fiz a entrevista!”
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13. “Não estou mais dirigindo. Sinto falta às vezes. Aquele passeio bom de madrugada, lá por umas 4 horas. Gosto de ver a vida do carro!”
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14. “Olha, quem me conhece direito sabe que é difícil me aborrecer no estúdio, na gravação. Quando acontece, vou para casa. Não gravo contrariado, feio, com raiva, para não passar isto. Quero que fiquem registradas ali as vibrações, tudo que houve. Penso que é assim!”
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15. “Todo dia peço almoço e jantar em restaurantes, quase sempre no Leblon. Mas é chato. É o cara na porta, você assina a coisa, pega, tudo isso. Como carne raramente, prefiro peixe!”
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16. “Meu Deus do céu, essa Internet... O que se pode fazer? Será que essas pessoas que falam comigo ali, na página falsa do Facebook, são de verdade? Porque eu não sou. Não tenho nem computador!”
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17. “Não sei se eu sou assim. Não tem essa história de som perfeito. O que tem é você fazer uma coisa, vir um sujeito e desfazer. E aí você não gostar do que o cara fez. Então você é chamado de perfeccionista!”
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18. “Gosto de viajar, mas gosto mais quando estou aqui. Porque aqui você sossega melhor. Quando chego a algum lugar, quero logo voltar. Aí tem o receio de avião. Fico assim: não vindo, não vindo, até que venho!”
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19. “Eu tinha um único violão, agora tenho uma porção deles. Isso porque me deram. Mas você só se apega a um. É igualzinho a tudo na vida. Ele está sempre ali, adiante, a dois passos. Acho que não consigo ficar um dia sem tocar. Me sento no sofá, ele está perto, dou um acorde!”
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20. “Eu sou Vasco. Mas torço só um pouquinho!” - (Referindo-se ao Clube de Regatas Vasco da Gama, do Rio de Janeiro)
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