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| Geraldo Eduardo Ribeiro Carneiro (11 de junho de 1952) |
1. “O livro é igual ao samba: pode até agonizar, mas não morre!”
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2. “Amor é o que me sabe e o que me sobra!”
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3. “A ficção de outra boca é de onde se extrai a ideia do beijo!”
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4. “As virilhas são as maravilhas da amada!”
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5. “O grafismo das garças no lago, as estrelas cadentes, são todos sinais da língua de Deus!”
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6. “A vida o olhar revolta!”
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7. “A fala aflora à flor da boca, às vezes como fogos de artifício!”
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8. “O mundo é só uma ficção plausível!”
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9. “O poeta esquadrinha a natureza em busca de indícios e eclipses!”
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10. “O amor é o tal total que move o mundo!”
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11. “O poeta sem sua plumagem... Sempre nu diante do espelho, sem espelho diante de si!”
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12. “A procura da palavra mágica, a contra-senha do apocalipse, o codinome do diabo, os esconjuros!”
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13. “O poeta se enfastia da lua e a compara à amada, depois se enfastia da amada e vice-versa!”
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14. “A morte é sempre um ‘pas-de-deux’ com o deus do acaso!”
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15. “O nunca mais, é o tal do és pó e ao pó retornarás!”
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16. “Deus, crupiê do acaso, foi passar o verão noutra galáxia. Deixou no céu uma guirlanda de enigmas, e mais meia dúzia de coincidências pra orientar o frenesi dos tolos e as especulações da astronomia!”
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17. “Somos nossos cromossomos, nos quais nunca se pertenceu ao nada!”
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18. “Você era mais luz: eu era mais treva. Fomos quase felizes para sempre!”
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19. “A boca é o lugar onde se engendra o silêncio e se proferem sentenças de morte e colhem blasfêmias!”
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20. “Se os deuses conspirarem a favor, terei um novo surto de poesia e me tornarei um metafísico!”
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* Geraldo Carneiro é membro da ABL - Academia Brasileira de Letras, cadeira 24 (Patrono: Júlio Ribeiro - Fundador: Garcia Redondo).
