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José Sobral de Almada Negreiros (7 de abril de 1893 - 15 de julho de 1970) |
1. “Não tenho culpa de ter nascido em Portugal, e exijo uma pátria que me mereça!”
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2. “Quando eu nasci, as frases sobre salvar a humanidade já estavam todas escritas, só faltava uma coisa: salvar a humanidade!”
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3. “As pessoas que mais admiro são aquelas que nunca acabam!”
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4. “A sombra sou eu, a minha sombra sou eu, ela não me segue, eu estou na minha sombra e não vou em mim!”
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5. “O Povo completo será aquele que tiver reunido no seu máximo todas as qualidades e todos os defeitos. Coragem portugueses, só vos faltam as qualidades!”
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6. “As palavras dançam nos olhos das pessoas conforme o palco dos olhos de cada um!”
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7. “Não sei viver senão no sonho!”
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8. “O maior perigo que corre o ingênuo é o de querer ser esperto!”
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9. “Mãe, ata as tuas mãos às minhas e dá um nó cego muito apertado!”
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10. “A alegria é a coisa mais séria da vida!”
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11. “Passa-se tudo em seguir-me e finjo que sou eu que sigo, finjo que sou eu que vou e que não me persigo!”
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12. “A distância é imutável... Toco-me e não me atinjo!”
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13. “Eu sou o resultado consciente da minha própria experiência!”
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14. “Tu que descobriste o Cabo da Boa-Esperança; e o Caminho Marítimo das Índias; e as duas Grandes Américas, e que levaste a chatice a estas Terras e que trouxeste de lá mais chatos para cá, me explique porque ainda se gabas destes feitos?”
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15. “Estou sempre às portas da vida, sempre lá, sempre às portas de mim!”
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16. “Tão ingênuo é, coitado, de achar que alguma vez no mundo o conhecimento valeu!”
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17. “Um ‘Dantas’ saberá gramática, saberá sintaxe, saberá medicina, saberá fazer ceias pra cardeais, saberá tudo, menos escrever, que é a única coisa que ele faz!”
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18. “Uma geração que consente deixar-se representar por um ‘Dantas’, é uma geração que nunca o foi!”
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19. “Se um ‘Dantas’ é português eu quero ser espanhol!”
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20. “Até hoje fui sempre futuro!”
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* O ‘Dantas’ citado, é o médico, diplomata e poeta português Júlio Dantas (19 de maio de 1876 - 25 de maio de 1962), desafeto de Almada Negreiros, que publicou o “Manifesto Anti-Dantas”, em (1916).