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| Afonso Celso de Assis Figueiredo Júnior (31 de março de 1860 - 11 de julho de 1938) |
1. “Reuniões políticas acontecidas em 2 de novembro, dia de finados, me parecem mau agouro!”
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2. “Tem sorte bendita quem em nada acredita, quem nada esperou e nada espera!”
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3. “Quisera conhecer e mitigar a sua mágoa íntima, lenir com a caridade da compaixão as lágrimas de fogo que percebia brotarem-lhe n’alma sem o refrigério de vingarem extravasar-lhe pelos olhos ressequidos!”
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4. “Naquele coração agreste, estuava evidentemente uma dor misteriosa e cruel, dessas de que se padece e se morre, sem que jamais o próprio paciente as possa bem compreender e explicar!”
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5. “Quando aquilo que te dói chegar, não consente!”
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6. “Quanto mais amamos, mais misteriosa fica a vida!”
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7. “Não raro, a um gesto, um aceno de dúvidas. Vidro quebrado que corta a mão que incauta o congratula!”
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8. “Muitas vezes que nos surdem as ideias, das ordinárias e vivas discussões!”
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9. “Vistas privilegiadas enxergam sempre os pormenores!”
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10. “Dir-se-ia que lhe estudava cuidadosamente, absorto, seriamente empenhando na orientação do seu rumo. Mas não passava de um bronco, pretensioso, rude e selvagem ser absorto!”
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11. “O mundo não tem espaço suficiente para os meus poucos sonhos!”
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12. “Não é que eu fale com mais sabedoria. O fato é que ninguém sabe ouvir e interpretar o que eu declaro em silêncio!”
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13. “Poeta bom não existe, poesia não se interpreta!”
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14. “Na vida somos meros espectadores principiantes de uma só oportunidade!”
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15. “O ontem se perdeu e hoje, não passa de um passado inexistente!”
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16. “Mas arredei os olhos, de repente, pois meu olhar podia, de tão quente, crestar-lhe a fina cútis de cetim!”
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17. “Feliz daquela em que exerces tua ascendência fecunda!”
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18. “Tudo na vida falece... São quimeras!”
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19. “Nos meus pormenores, falo sempre em voz baixa e com atitudes cautelosas!”
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20. “Carrancudo e hirto, o eterno cachimbo plantado no matagal dos bigodes ruivos, que lhe interceptavam a boca e se emaranhavam na barba, derramada em seu peito!”
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* Afonso Celso foi um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras, cadeira 36 (Patrono: Teófilo Dias).
