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Matsuo Munefusa Bashō [em japonês: 松尾 芭蕉] (29 de fevereiro de 1644 * nascido em ano bissexto - 28 de novembro de 1694) |
1. “O tanque é velho, em um velho jardim. As árvores são velhas de outras eras. E seus troncos esverdeados pelo mesmo musgo que cobre as pedras!”
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2. “Alguém parte. E a solidão e o vento... Seguem logo atrás!”
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3. “Nesta noite. Ninguém pode deitar-se: Lua cheia!”
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4. “Ao sol da manhã. Uma gota de orvalho... Precioso diamante!”
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5. “Como que levada pela brisa. A borboleta vai... De ramo em ramo!”
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6. “Relvas de verão: Sob as quais os guerreiros... Sonham!”
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7. “Silêncio: Cigarras escutam... O canto das rochas!”
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8. “Agora é inverno. E no mundo uma só cor. O som do vento!”
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9. “Num atalho da montanha. Sorrindo... Uma violeta!”
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10. “De tantos instantes. Para mim lembrança. As flores de cerejeira!”
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11. “Este caminho... Sem ninguém nele. Escuridão de outono!”
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12. “Sobre o telhado... Flores de castanheiro: Ignoradas!”
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13. “A mesma paisagem. Escuta o canto. E assiste a morte das cigarras!”
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14. “E tu, aranha... Como cantarias... Neste vento de outono?”
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15. “Extingue-se o dia. Mas não... O canto da cotovia!”
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16. “Frescura: Os pés no muro... Ao dormir a cesta!”
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17. “Mesmo um velho cavalo é belo... De manhã... Sobre a neve!”
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18. “Noite sem lua ou estrelas. O bebedor de sake... Bebe sozinho!”
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19. “Preso na cascata. Um instante: O verão!”
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20. “O grito do faisão: Que saudade imensa... De meu pai e minha mãe!”
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* Bashô é considerado o escritor mais famoso de Haiukus de todos os tempos.