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| Jorge Mario Varlotta Levrero (23 de janeiro de 1940 - 30 de agosto de 2004) |
1. “Tudo que é repetido por muito tempo, não passa de um discurso vazio!”
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2. “Morrer deve ser como sair à rua, mas sem a esperança de voltar para casa!”
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3. “Os problemas se tornam inimigos a serem enfrentados!”
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4. “Talvez no meu inconsciente se forme a imagem de mim mesmo, morto, como uma espécie de fantasma errante e desconsolado que não encontra seu lugar, da mesma maneira que não o encontrei aqui em vida!”
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5. “Atualmente nem sei quem realmente sou!”
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6. “Nada parece fácil quando se duvida da própria existência!”
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7. “Para ter sucesso na vida você tem que acreditar em algo, ou seja, estar, por definição, errado!”
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8. “Solidão... Senti que esta era a minha maneira natural de descansar!”
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9. “Porque com as árvores há sempre um diálogo possível!”
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10. “Viver é como os efeitos dos antidepressivos; pelo menos como os efeitos colaterais!”
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11. “O objetivo é pôr a escrita em andamento, não importa o assunto, e manter uma continuidade até criar o hábito. E embora não goste, tenho que associar o computador à escrita!”
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12. “Não me tornei escritor por vocação, mas por complexas razões sociais, políticas, econômicas e psicológicas!”
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13. “Não importa o que é narrado, e sim como é narrado!”
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14. “Não basta que ninguém tenha os processos da vida explicados; não há escolha a não ser vivê-los, e vivê-los é como se aprende... Sempre sem respostas convincentes!”
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15. “Minha relação com a literatura é o que eu mal posso pagar; o que, na realidade, até certo ponto, é aquilo que os outros me permitiram ler!”
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16. “Para colocar em palavras mais duras e exatas, sou pobre; devo, portanto, resignar-me a escrever, e ainda dar graças por isso!”
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17. “Consumir alguns romances é como engolir um balde cheio de merda!”
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18. “Escrever é mais barato e menos perigoso, ou mais confortável para mim. Sou preguiçoso e covarde!”
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19. “Enquanto eu tomava banho, veio-me aquela imagem e aquela frase, e concluí que significava: ‘não há mar’, e quando terminei de tomar banho, já tinha uma história!”
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20. “Em última análise, quando estou em um daqueles longos períodos em que prefiro ler romances policiais do que qualquer tipo de livro, meu raciocínio é: melhor ter algo não muito bom para ler do que não ter nada. Os vícios agem assim, e a pessoa pode acabar sofrendo grandes humilhações pela necessidade de drogas!”
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