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| Pedro de Magalhães Mexia Bigotte Chorão (5 de dezembro de 1972) |
1. “Sou conservador, ‘ma non troppo!’”
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2. “Os meus demônios tratam-me pelo nome... Os meus demônios é que escrevem os poemas!”
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3. “Estar longe é geralmente melhor do que estar aqui!”
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4. “Quem está cansado de Londres está cansado da vida!”
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5. “Escrevo como me é natural escrever. A escrita não é um retrato fiel daquilo que a pessoa é. Geralmente é até um retrato melhorado!”
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6. “Não é quando, é se. Se escrevesse um romance seria uma autobiografia com nomes mudados. Não seria só desinteressante literariamente, como duvidoso deontologicamente. Não sou capaz de inventar!”
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7. “Acho mais fácil trabalhar em casa porque tenho os livros à mão!”
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8. “Se quero ter graça uso o exagero, mas não é para enganar ninguém, é um truque!”
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9. “Nunca fui a uma rave ou a uma orgia, mas imagino que sejam parecidas no sentido em que há um corpo coletivo e ali sujidade coletiva, também!”
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10. “A imagem que as pessoas têm de pessoas públicas não são inteiramente falsas, mas são claramente parciais. Nenhuma pessoa é só uma coisa!”
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11. “Não sinto fascínio sobre nenhum meio de transporte em particular!”
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12. “A nostalgia não sei se diz respeito apenas à felicidade, de ter um sentimento de melancolia em relação ao passado. A nostalgia não é necessariamente da felicidade passada, a felicidade é talvez uma experiência mais do presente do que do passado!”
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13. “Tenho uma letra horrível, mas fico com pânico de ficar sem canetas!”
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14. “A identidade, como a pele, renova-se, perde-se de sete em sete anos, muda no mesmo corpo, torna diferente!”
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15. “Aceitar uma sociedade democrática. Aceitar a diversidade de opiniões e comportamentos. Aceitar essa diversidade de modo natural, com boa cara!”
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16. “Muitas vezes sinto que me exponho de modo demasiado!”
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17. “Palavras são nós na garganta!”
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18. “Não é preciso que a realidade exista para acreditarmos nela. Na verdade, se não existir, tudo é mais luminoso... Uma evidência submissa!”
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19. “As questões estilísticas são intrínsecas!”
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20. “Não sou nem quero ser um intelectual!”
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