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Luiz Gonzaga do Nascimento, Gonzagão (13 de dezembro de 1912 - 2 de agosto de 1989 |
1. “Minha vida é andar por este país, para ver se um dia descanso feliz!”
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2. “Sanfona, chapéu e gibão é o retrato desse meu sertão!”
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3. “Gostaria que lembrassem muito de mim; que esse sanfoneiro amou muito seu povo, o sertão. Alguém que decantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes e também o amor!”
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4. “Esmola, para o homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão!”
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5. “Minhas toadas são mensageiras da paz!”
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6. “Eu cantei nas praças públicas, nos coretos, nos circos e até nos quartéis!”
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7. “O homem só é feliz em breves intervalos e só se dá conta disso quando já é muito tarde!”
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8. “Não ganho dinheiro como sanfoneiro, mas faço aquilo que gosto!”
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9. “Aqueles que são felizes são bondosos. Ninguém faz maldade quando está feliz!”
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10. “Mulher tem que ser igual a tropeção... Tem que colocar o homem pra frente!”
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11. “A Vida do viajante é andar!”
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12. “Ninguém é eterno e o que a gente ganha a gente não vai levar, a gente tendo Deus, o Divino Mestre se encarrega de colocar as coisas no lugar certo!”
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13. “Fica mal com Deus quem não sabe dar. Fica mal com Deus quem não sabe amar!”
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14. “Existem mulheres para homem nenhum botar defeito, por isso satisfeito, com elas eu vou dançar!”
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15. “Eu queria cantar no Nordeste. Eu tinha a música, tinha o tema. O que eu não sabia era continuar. Eu precisava de um poeta para escrever aquilo que eu tinha na cabeça, de um homem culto para ensinar as coisas que eu não sabia. Eu sempre fui um bom ouvinte. Cheguei até a me enganar que era culto!”
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16. “Tenho visto tanta coisa nesse mundo de meu Deus, coisas que para um cearense não existe explicação. Qualquer pinguinho de chuva fazer uma inundação, moça se vestir de cobra e dizer que é distração. Vocês da capital me desculpem esta expressão, no Ceará não tem disso não!”
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17. “Eu como cantador pobre, sabia que a cidade grande não ia me dar oportunidade. Eu chegava nas cidades do interior com os meus discos, cantava na praça pública, vendia o meu peixe. Foi sempre no Nordeste que eu me arrumei!”
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18. “Pelo tamanho do copo se conhece o bebedor; pelo roncado do fole se conhece o tocador!”
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19. “Não conto anedota porque não convém, a alegria que eu tenho não dou a ninguém!”
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20. “Olha pro céu, meu amor, vê como ele está lindo, olha para aquele balão multicor, como no céu vai sumindo. Foi numa noite, igual a esta que tu me deste o coração, o céu estava, assim em festa, pois era noite de São João. Havia balões no ar, xote, baião no salão e no terreiro o teu olhar, que incendiou meu coração!”
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