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| Manuel Antônio de Almeida (17 de novembro de 1830 - 28 de novembro de 1861) |
1. “Quando temos 18 a 20 anos sobre os ombros, o que é um peso ainda muito leve, desprezamos o passado, rimo-nos do presente, entregamo-nos descuidados a essa confiança cega no dia de amanhã, que é o melhor apanágio da mocidade!”
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2. “É sempre assim que sucede: os dois tinham sofrido um pelo outro, e era isso uma forte razão para se amarem cada vez mais!”
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3. “Era uma alma de Santo num corpo de pecador!”
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4. “É uma grande desgraça não corresponder a mulher a quem amamos aos nossos afetos; porém não é também pequena desventura o cairmos nas mãos de uma mulher a quem deu na cabeça querer-nos bem deveras!”
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5. “Sucesso não é só ganhar. Sucesso também é servir!”
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6. “Muitas das vezes será só você e Deus. Acredite, ele é suficiente!”
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7. “Todo amor que tive, foi-se, não sei por onde anda ou se vive? O amor que não tive, nunca se foi, eu sei por onde anda e que vive!”
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8. “Por mais que a questionasse, ela apenas murmurou algumas frases ininteligíveis com voz rouca e sumida!”
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9. “Não sou um órfão literário!”
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10. “Quereis que nos liguemos estritamente a uma pessoa? Fazei-nos sofrer por ela!”
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11. “Chegamos por nossas investigações à conclusão de que o verdadeiro amor, ou são todos, ou é um só, e neste caso não é o primeiro, é o último. O último é que é o verdadeiro, porque é o único que não muda!”
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12. “Não se lhe nota essa espécie de convenção entre o poeta e o assunto, que nos cantores de certa escola faz adivinhar a poesia pela simples leitura do título!”
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13. “A ficção de folhetins é sinônimo de idealização romântica. É preciso romper o ciclo dos heróis e heroínas em suas aventuras de amor!”
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14. “Sou de uma classe social das pessoas populares, que não pertencem à burguesia!”
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15. “Não há nada que mais sirva para fazer nascer e firmar a amizade, e mesmo a intimidade, do que seja o riso e as lágrimas: aqueles que se riram, e principalmente aqueles que uma vez choraram juntos, têm muita facilidade em fazerem-se amigos!”
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16. “O meu coração palpita mais forte e mais apressado, em certas ocasiões, quando se encontra com certa pessoa, com quem, sem saber por que, se sonha umas poucas de noites seguidas, e cujo nome se acode continuadamente a fazer cócegas nos lábios!”
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17. “É preciso que eu salve aquela criatura do inferno, onde ela se está metendo já em vida!”
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18. “Seus lábios franzinos e franzidos apertavam-se violentamente um contra o outro como prendendo uma torrente de injúrias!”
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19. “A poesia de seus costumes e crenças, da qual muito se fala, à esquerda na costa do oceano; aqui apenas trouxeram maus!”
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20. “Amores velhos nunca se esquecem!”
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* Manuel Antônio de Almeida foi indicado por Inglês de Sousa (um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras), como Patrono da cadeira 28.
