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Pedro Carlos da Silva Rabelo (19 de outubro de 1868 - 27 de dezembro de 1905) |
1. “Sabemos pouco da vida e quase nada do homem: das suas angústias, inquietações e esperanças!”
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2. “Corre mais límpida e mais franca, a torrente das lágrimas ligeiras!”
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3. “Doira os campos em flor... Terás a carícia intérmina, do meu intérmino amor!”
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4. “Há tanta contrariedade nos anos perdidos!”
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5. “Eu ando de labirinto em labirinto, cego, paredes úmidas tateando!”
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6. “Rompe a treva a espancar esta noite sem dia!”
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7. “Não posso dizer: sou outro homem desde que te conheci!”
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8. “Amor passe pela porta que eu estou na janela!”
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9. “Partiu... De longes terras estrangeiras, o bálsamo que as lágrimas estanca!”
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10. “Doido, chorei sobre as tuas cartas, e ainda punge esta indômita saudade!”
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11. “Me envolvam teus lúcidos olhos, num lúcido olhar, qual me envolvera uma esplêndida auréola feita do luar!”
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12. “Em doze anos a gente muda de letra!”
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13. “Cale-se a dor, vão-se os soluços!”
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14. “Todos os astros, todas as estrelas... Digam quanto as fitava e como, ao vê-las, ela, a estrela mais lúcida lembrava!”
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15. “Porque mais te não vejo, mais te sinto perto... Mais perto dos teus olhos ando?”
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16. “Meu negócio não vai sobreviver à crise!”
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17. “Há muito quem a tudo quanto dizes junta, e a tudo acrescenta o amor em que ardes!”
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18. “Os seus olhos que choravam lendo, àquele pranto pela angústia minha, iam-me os versos desaparecendo!”
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19. “Chama-se este país, o país das quimeras!”
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20. “Mágoa horrenda, ânsia horrenda, ciúme horrendo, esta mísera página continha, e ela, por lê-la, dos seus olhos vinha, um fio de lágrimas descendo!”
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* Pedro Rabelo foi um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras, cadeira 30 (Patrono: Pardal Mallet).