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| António Vítor Ramos Rosa (17 de outubro de 1924 - 23 de setembro de 2013) |
1. “Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça!”
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2. “Não posso adiar o amor para outro século. Não posso adiar o coração!”
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3. “Sim, quero dizer sim ao inacabado!”
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4. “Ver as constelações é respirá-las, é ver todo o firmamento!”
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5. “É necessária a contradição para tentar dizer!”
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6. “Ele escreve: o seu desejo é o desejo, de tornar habitável o deserto!”
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7. “Um homem que parou no meio da sua vida e se sentiu mais leve que a sua própria sombra!”
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8. “Não sou a destruição cega nem a esperança impossível. Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra!”
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9. “Um homem pensou, com uma pedra na mão, transformá-la num pão, transformá-la num beijo!”
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10. “Escuto na palavra a festa do silêncio. As aparências apagaram-se. As coisas vacilam tão próximas de si mesmas!”
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11. “Não sei se respondo ou se pergunto. Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio!”
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12. “A nudez da palavra que te despe... Todo o espaço dou ao espelho vivo que a ti reflete!”
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13. “Uma arma de dois gumes: amor e ódio!”
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14. “Amorosa confusão, te perco e te acho!”
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15. “Com os olhos dela te quero ver, que não te vejo
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16. “Com os sonhos trocados, Com toda a vida às avessas, a arder num quarto, a minha alma não acompanha a minha mão, a minha alma não dança com os números!”
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17. “A minha ebriedade é a da sede e a da chama!”
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18. “Me sinto irremediavelmente perdido no meu cansaço!”
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19. “O que eu amo não sei? Amo... Amo em total abandono!”
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20. “O silêncio não existe porque é o constante rumor de uma inexistência. O que se ouve, para além do movimento da cidade, é o monótono murmúrio!”
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