 |
| Maria do Rosário Pedreira (21 de setembro de 1959) |
1. “O amor foi tão parco, a solidão tão grande!”
°°°
2. “Deixei de ouvir-te. E sei que sou mais triste com o teu silêncio!”
°°°
3. “Toda a arte é salvífica!”
°°°
4. “Tenho má memória para coscuvilhices. Nunca sei quem disse o quê?”
°°°
5. “A arquitetura do meu corpo humano liga cada uma das minhas emoções, memórias e sensações!”
°°°
6. “Antes de um lugar há o seu nome. E ainda a viagem até ele, que é um outro lugar mais descontínuo e inominável!”
°°°
7. “Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos e o teu perfume a transpirar na minha pele!”
°°°
8. “Dorme, meu amor, que o mundo já viu morrer mais este dia e eu estou aqui, de guarda aos pesadelos. Fecha os olhos agora e sossega!”
°°°
9. “Se partires, não me abraces... Se me abraçares, não partas!”
°°°
10. “A porta está trancada; e os fantasmas da casa que o jardim devorou andam perdidos nas brumas!”
°°°
11. “Sentei-me na cama e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos, mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota as forças!”
°°°
12. “Ao acordar, a solidão sulcara um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo um trilho abandonado na paisagem!”
°°°
13. “Já olhei a morte debruçada nos espelhos e estou aqui, de guarda aos pesadelos!”
°°°
14. “Eu já morri muitas vezes e é ainda da vida que tenho mais medo!”
°°°
15. “Quando eu morrer, não digas a ninguém que foi por ti!”
°°°
16. “São frios os batentes nas portas da manhã!”
°°°
17. “Os teus dedos foram aves de verão e a tua boca deixou um rasto de canções!”
°°°
18. “Preferia pensar que só adormeceste; mas se encostar ao teu pulso o meu ouvido não escutarei senão a minha dor!”
°°°
19. “Deus precisou de ti, bem sei. E não vejo como censurá-lo ou perdoar-lhe!”
°°°
20. “Ninguém esquece um corpo que teve nos braços um segundo... Um nome sim!”
°°°
