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| María del Carmen Boullosa Velásquez (4 de setembro de 1954) |
1. “A escrita tem o valor do insubstituível!”
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2. “Se eu não ficasse na cama esperando os sons me atingirem, eu andaria pela casa tentando evitá-los!”
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3. “Meu pai acreditava que ninguém se casaria comigo!”
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4. “Se é a lua que governa as marés, que estranha estrela controla o sangue dos nossos dois corações?”
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5. “Água em que de mil maneiras você sempre me encontra mais livre que a luz do sol!”
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6. “Não senti menos nem mais, eu e o sapo éramos iguais!”
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7. “O silêncio é cheio de significado. As palavras criam ruídos!”
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8. “Somos machadinhas de aço e fogo, vivemos para colher e iluminar. Com o metal, derrubamos o tronco. Com a chama, iluminamos o corte!”
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9. “Nu você usa o cobertor sem o qual morro de frio hoje!”
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10. “Na literatura há uma reflexão mesmo quando não se pensa que tudo na vida vale a pena, que nada é transitório!”
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11. “Seu olhar, seus olhos escuros derramam seu amor intacto nesta cama!”
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12. “Não há tempo, não há pressa, você é quanto espaço é possível: não há distância!”
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13. “Em você o ar se torna nobre, a pele se torna a praia de areia fina, a carne se torna o vasto mar e o amor mais doce, a maré mais harmoniosa!”
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14. “Talvez o corpo fale, sem querer, diga uma só palavra, um grito, uma frase, ou talvez ronque, como o urso ou o leão, ou como um passarinho!”
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15. “Quando chega a primeira frase, chega também a ideia de onde será o fim, onde terminará o voo da flecha!”
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16. “Coloco meu dedo no mundo, pressiono com força. Fico intrigada com a unidade!”
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17. “O fogo de novo, o fogo ao lado do fogo, no chão, subindo nas poltronas, atravessando as janelas, e atrás dele o fogo!”
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18. “Lembro-me de dizer estou com sede e que minha frase não surtiu efeito. Lembro-me da saudade da sede, marginal às palavras!”
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19. “Gentileza, cortesia. A educação. É o que dizem que não faz mal a ninguém. Os corpos ali são como frutas descascadas, não aceitam tapas nem carícias!”
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20. “Quase tudo me surpreende ou enoja!”
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