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| Heliodora Carneiro de Mendonça — Bárbara Heliodora (29 de agosto de 1923 - 10 de abril de 2015) |
1. “Afinal, o que é o crítico? Suponho que seja o espectador informado!”
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2. “A minha chegada ao teatro provocava tensão nos bastidores!”
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3. “Existem espetáculos que são um circo de rins e fígados!”
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4. “Diretores que não não constituem novidade, portanto, têm menos impacto, fazem espetáculos medíocres!”
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5. “Fui temida e respeitada na mesma medida!”
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6. “Não existe o lado bem-humorado numa crítica!”
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7. “Atores fazem muito barulho por nada. Eles querem ser críticos de críticos!”
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8. “Acho que o público precisa ser informado, não só para não ser apanhado de surpresa por coisas horríveis, como também para compreender melhor o teatro de forma geral. Essa é a minha forma de ajudar a formar uma plateia criteriosa, que peça bons repertórios!”
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9. “O teatro não é lugar para pessoas frágeis!”
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10. “Elogiar o que está ruim prejudica quem faz. A pessoa não vai se corrigir. Não falo de pessoas, avalio trabalhos. Acho que o público precisa ser informado!”
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11. “Compreendo que o teatro tenha de mudar. Mas as pessoas precisavam ter mais base do que é que ele foi!”
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12. “Para apreciar um bom teatro é preciso que se conheça teatro, que as pessoas estejam habituadas e possam apreciar a dificuldade que é fazer existir esse milagre teatral: transformar uma página escrita em um espetáculo em cena!”
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13. “A crítica condescendente é uma má crítica!”
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14. “As melhores fases do teatro são aquelas em que todas as linguagens encontraram seu equilíbrio!”
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15. “A dificuldade controversa do ofício da crítica teatral e a dedicação do professor no ato de ensinar são semelhantes!”
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16. “O primeiro dia de aula de uma criança em uma nova escola, é uma mistura de medo e magia. É o que acontece no teatro: a estreia é muito melhor e maior do que qualquer expectativa!”
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17. “O realismo nos empobreceu como espectadores, não existe muito encantamento da plateia!”
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18. “Exerço o ofício de crítica de teatro desde 1957, mas não me considero uma ‘Dama de Ferro’. Só quero um teatro mais imaginativo!”
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19. “Não me vingo, aproveito a deixa. Não sofro, improviso. Não fico solteira, entro em temporada. Não vivo, ensaio. Não morro, fecho a cortina!”
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20. “Gerald desejou minha morte por pneumonia e eu sobrevivi a várias, ele se ajoelhou e pediu perdão durante um espetáculo no Paraná. Mas isso é irrelevante, como é irrelevante falar do trabalho dele!” - (Referindo-se ao autor e diretor de teatro brasileiro com carreira internacional, Gerald Thomas)
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