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Natalia Borges Polesso (6 de agosto de 1981) |
1. “Eu tenho vontade de mergulhar para me curar do amor que ainda não tenho, e não sentir a saudade que nem existe!”
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2. “Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria!”
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3. “Eu só quero que nós nos entendamos, mesmo que não seja assim tão simples. Porque tu é tão livre, tão dona de si!”
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4. “Namorar é ter um parceiro de crime, para esse crime que é viver. É morar na vida de outro alguém!”
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5. “A extinção das abelhas é uma ideia de colapso!”
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6. “Um corpo que dói é um corpo estrangeiro, que precisa de tradução no mundo das pessoas!”
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7. “É assim que eu me sinto. Completamente desfigurada. Cheia de feridas pesadas!”
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8. “Ninguém perguntava como eu me sentia. Eu não sabia responder com precisão. E as pessoas acreditavam na precisão dos sentimentos. Estou feliz. Estou triste. O que aquelas palavras queriam dizer, afinal? Estou com três quilos de areia molhada no estômago!”
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9. “Matéria, da memória. Você é todo mundo, ainda que tenham te dito que não. E você não é todo mundo!”
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10. “Eu teria que submergir no meu próprio inferno para depois quem sabe chegar à outra ponta mais claro da vida, no centro quente de quem eu queria ser!”
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11. “A minha maior vontade é ser a sua vontade!”
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12. “Até que ponto vale seu orgulho? Até perder tudo?”
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13. “Eu sou qualquer coisa e, se posso sentir algo neste momento, sinto que estou sozinha. Às vezes queria ser!”
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14. “Eu somei e dividi nossos amores para saber quanto podemos amar por dia!”
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15. “Foi muito difícil enterrar Paranoia. Dezesseis anos, e eu tive que fazer tudo sozinha. Como sempre. Achei estranho que ela não tivesse aparecido correndo e balançando o rabo branco pra comer a comida, mas não me preocupei muito. Gato tem dessas!”
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16. “A vida era essa substância, massa amorfa espalhada rala num canto, densa noutro. Eu não tinha muito pra colocar nos sulcos que apareciam. Então eu fui entulhando tudo com silêncio e desdém!”
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17. “Quando subia, seu coração desalinhava as batidas e os pelos da nuca se transformavam em alfinetes!”
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18. “Tenho me pensado como lugar, sabe? Um corpo é um lugar? O corpo como metáfora de lugar, percorrido, uma cartografia de vida, com suas marcas, sinais, ilhas. Não uma correspondência exata, como se o cérebro fosse uma parte cultural da cidade e o estômago uma parte gastronômica, mas um mapa!”
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19. “Parece-me fácil viver sem ódio, coisa que nunca senti, mas viver sem amor acho impossível!”
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20. “Escondo a Joana d’Arc em meu sangue... E sou Clarice quando tomo um café e acendo um cigarro!” — (Referindo-se a Jeanne d’Arc, camponesa e Santa francesa; Clarice Lispector, Jornalista e escritora ucraniana-brasileira)
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