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| Domingos José Gonçalves de Magalhães [Barão e Visconde do Araguaya] (13 de agosto de 1811 - 10 de julho de 1882) |
1. “A vida é luta renhida, que aos fracos abate, e aos fortes, só faz exaltar!”
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2. “O horror, a confusão, gritos, suspiros, eram como uma orquestra em seus ouvidos!”
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3. “Tu, tirana da ausência, que retratas em fugitiva sombra, em negro quadro a imagem do passado!”
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4. “A pátria ao peregrino; o amigo ao amigo!”
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5. “Oh saudade, martírio de alma nobre!”
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6. “Para agora oprimir-me, tudo se ergue; tudo agora de encantos se reveste, para mais agravar minha saudade!”
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7. “Basta, guerreiro, tua glória é minha!”
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8. “A vida é plácida e bela para quem a não conhece, e na cândida inocência qual puro jasmim floresce. É uma aurora rosada, um sonho delicioso, para quem não conhece, deste mundo caviloso!”
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9. “Tu és tudo, ó poesia. Tu estás na paz e na guerra, nos céus, nos astros, na Terra, no mar, na noite, no dia!”
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10. “Saudade, pois que em minha alma habitas, e sem cessar me lembras pais e pátria, minhas tristes endechas serão tuas, saudade, serei teu... Saudade, és minha!”
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11. “A grandeza de Deus, dá vida a tudo. E tudo serve a Deus por modos vários!”
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12. “A aflição não é sangue; é fel envenenado, que em minhas veias gira. A aflição não é vida; são espinhos hirtos!”
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13. “Eu amo as flores que mudamente paixões explicam, que o peito sente. Amo a saudade, o amor-perfeito; mas, o suspiro trago no peito!”
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14. “O corpo meu, abre-te, oh terra, que serei teu. Da morte à custa, sem descansar, vivo!”
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15. “Quem sem futuro pelo mundo vaga, prova, mas não conhece a verdadeira liberdade!”
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16. “O último suspiro, também suspira, odeia a vida... E morre!”
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17. “Como a rosa de espinhos é guarnecida, tu feres, e mitigas com lembranças!”
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18. “Oh Brasil, Terra querida, quantas vezes do mísero africano te regaram as lágrimas saudosas? Quantas vezes teus bosques repetiram magoados acentos, do cântico dos escravos, ao som dos duros golpes do machado?”
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19. “Ó saudade, ó martírio de alma nobre, malgrado o teu pungir, como és suave!”
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20. “De vez em quando olhar, e só ver nuvens, nuvens que o Céu encobrem, retratando fugitivas imagens, que recordam Terras da pátria; quem, meu Deus, quem pode resistir a tal cena?”
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* Gonçalves de Magalhães - Visconde de Araguaya foi indicado por Carlos Magalhães de Azeredo (um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras), como Patrono da cadeira 9.
