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| Laurindo José da Silva Rabelo (8 de julho de 1826 - 28 de setembro de 1864) |
1. “Uma cruz com os braços bem abertos pede todos preces!”
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2. “O que fazes, ó minha alma? Coração, por que te agitas?”
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3. “Se me trata como escravo, mostrarei que sou senhor!”
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4. “A luta é forte: o coração sucumbe!”
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5. “A atividade conhece o ser pensante... A razão escreve!”
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6. “Sinto tomar-me o leme a mão da morte: e perto avisto o porto, imenso nebuloso, e sempre noite, chamado a eternidade!”
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7. “Esquecer-te, não: sempre hei de amar-te!”
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8. “A chama crepitante lastra, em curso impetuoso se propaga!”
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9. “A morte achou no lar da vida, deve a vida encontrar no lar da morte!”
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10. “Já sinto da geada dos sepulcros, o pavoroso frio enregelar-me, a campa vejo aberta, e lá do fundo um esqueleto em pé vejo a acenar-me!”
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11. “Deve haver mudança grave na mundana sorte!”
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12. “Riquezas não tem porém na terra!”
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13. “Sementes de saudades; ao meu jardim doméstico levei-as, cavei, reguei a terra com meu pranto, e plantei as saudades soluçando!”
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14. “Com tanta ingratidão, tanta dureza adorar-te foi loucura!”
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15. “Mas, se encontra algum tropeço que o leve curso lhe prive, busca logo outro declive, vai correr noutro lugar!”
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16. “O que importa não é perder o mundo. O que me azeda os pálidos instantes, que conto por gemidos, meu tormento, minha dor, é morrer longe da pátria!”
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17. “Terra estéril as raízes lhe é veneno. Ela vai noutro terreno, as raízes esconder!”
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18. “Florezinhas, que quando era menino tanto servistes aos brinquedos meus, vegetai-me sobre a campa: adeus, flores, adeus!”
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19. “Te despreza, como ingrato, coração sê mais sensato, busca outro coração!”
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20. “A morte é dura, porém longe da pátria é dupla a morte!”
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* Laurindo Rabelo foi indicado por Guimarães Passos (um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras), como Patrono da cadeira 26.
