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| Virgulino Ferreira da Silva — Lampião (4 de junho de 1898 - 28 de julho de 1938) |
1. “Não sou cangaceiro por maldade minha, mas pela maldade dos outros!”
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2. “Não sou assassino. Meu nome é Virgulino, vulgo Lampião!”
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3. “Juiz e delegado que não fizer justiça, só tem um jeito: passar na espingarda!”
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4. “Dinheiro eu tenho que só bosta de porca em chiqueiro velho!”
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5. “Não tenho medo de boi velhaco, quanto mais de bezerra!”
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6. “Eu não sei porque cheguei? Mas sei tudo quanto fiz. Maltratei fui maltratado. Não fui bom. Mas não fiz tudo quanto falam!”
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7. “O cangaceiro deve ser desconfiado e ardiloso como raposa, ter agilidade do gato, saber rastejar como cobra e desaparecer como o vento!”
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8. “Tá com medo cabra? Tá branco igual tapioca. Não sei por que, mas eu nunca vi homem corado na minha frente!”
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9. “É Lampião que vai entrando calmo e armado, amando, gozando, querendo bem. Bom igual arroz doce, tô calmo. Zangada é a cobra salamanta!”
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10. “Cidade com mais de uma torre não é para mim!”
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11. “Lá vêm os macaquinhos. Vamos pegar para criar que eles são bonitinhos!”
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12. “Maria Bonita é formosa. Até o cabra mais tinhoso tem uma pessoa a quem dizer: SIM SENHORA!”
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13. “Não sou herói. Já maltratei muito esse povo!”
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14. “De onde eu venho não tinha escola. As crianças não aprendiam nada que prestasse!”
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15. “O mesmo macaco da volante que matou meu irmão mais novo, Livino, me deixou cego do olho direito, quando fui ferido por um espinho de cacto, que ricocheteou do tiro da escopeta dele!”
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16. “Não me venha com cerveja e pescado. Eu gosto é de pinga e buchada de bode!”
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17. “Só entrei para o cangaço, pra vingar a morte de meu pai!”
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18. “Quando um macaco da volante tá na mira do meu rifle, ele morre porque Deus quer; se Ele não quisesse, eu errava o alvo!” - (Macaco da volante era uma provocação de Lampião referindo-se aos soldados/policiais)
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19. “O Padim Ciço eu respeito ele!” - (Referindo-se ao Padre Cícero Romão Batista)
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20. “A força não se mede pelo braço do homem e sim pela firmeza da sua vontade!”
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* Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, foi o mais famoso líder de cangaceiros do Nordeste brasileiro entre (1922 e 1938). Lampião era de uma família de posição estável, mas, que perdeu tudo devido a uma disputa de terras, que culminou com a morte de seu pai José Ferreira da Silva, em (1920), pela volante do tenente José Lucena. A maior motivação de Lampião para ingressar no cangaço era vingar a morte do pai, então, naquele mesmo ano, ele se juntou ao grupo de outro cangaceiro famoso: Sinhô Pereira (Sebastião Pereira e Silva), que deu o apelido de Lampião a Virgulino, que com o tempo liderou seu próprio grupo de homens, aterrorizando o interior do Nordeste com seus saques. Mas Lampião também era visto como um herói, já que o movimento do cangaço estava ligado à revolta contra a miséria do povo nordestino.
