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Joaquim Manuel de Macedo (24 de junho de 1820 - 11 de maio de 1882) |
1. “Amor não é efeito, nem causa, nem princípio, nem fim, e é tudo isso ao mesmo tempo!”
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2. “Beijos por beijos, antes os reais que os sonhados!”
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3. “Ah, visão do mal, que me estás levando a descrer da humanidade!”
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4. “O amor faz o velho criança, o sábio doido, o rei humilde cativo; faz mesmo, às vezes, com que o feio pareça bonito e o grão de areia um gigante!”
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5. “A insaciabilidade do desejo foi a causa determinante do meu maior infortúnio!”
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6. “A justiça pública arma ratoeiras que só apanham os camundongos!”
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7. “Se o mundo é de enganos, se a vida é de ilusões, se na Terra a felicidade do homem está nas ilusões dos sentidos, e nos enganos da alma, eu quero iludir-me e enganar-me para ser feliz!”
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8. “Os solteiros fizeram por lembrar-se do casamento, os casados trabalharam por esquecer-se dele!”
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9. “Nos olhos e no sorrir é que está a flama da vida de um rosto de mulher!”
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10. “Qual beija-flor que se cansa de mil flores beijar?
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11. “Todos sabem que os amantes têm um prazer indizível em matraquear os ouvidos dos que os atendem com uma história muito comprida e mil vezes repetida que, reduzindo-se à expressão mais simples!”
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12. “A caridade deve começar em casa!”
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13. “Cantando me ouviras, chorando me acharás!”
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14. “É imoral, e deforme toda a sociedade, toda a nação, todo o império que conserva e mantém em seu seio a escravidão!”
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15. “Os advogados se animam a mentir diante de Deus e dos homens, a malfazer a sociedade, esforçando-se com todo o poder das suas faculdades para que se julgue inocente e puro um assassino conhecido e provado, um malvado que ele sabe que é assassino? E, mil vezes ainda pior, como é que os advogados, profundamente convencidos de que o réu não cometeu o crime que lhe imputam, ousam ir acusa-lo, ousam ir pedir que o encarcerem, que o condenem?”
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16. “Eu amo e não me amam e tenho amor ainda!”
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17. “O dia foi calmoso. Em compensação, porém, a tarde é bela e fresca. O Sol derrama sobre a Terra seus últimos raios. Anuncia-se a hora do crepúsculo!”
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18. “Os velhos lembraram-se do passado, os moços aproveitaram o presente, ninguém cuidou do futuro!”
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19. “Jamais sobrou-me o ouro; amando muito o belo sexo e tendo especial predileção por pálidas estrangeiras!”
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20. “No sarau não é essencial ter cabeça, nem boca, porque, para alguns, é regra, durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos!”
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* Joaquim Manuel de Macedo foi indicado por Salvador de Mendonça (um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras), como Patrono da cadeira 20.