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| José Pereira da Graça Aranha (21 de junho de 1868 - 26 de janeiro de 1931) |
1. “A civilização é uma violência do homem à natureza!”
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2. “Aquele que transforma em beleza todas as emoções sejam de melancolia, de tristeza, prazer ou dor, vive na perfeita alegria!”
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3. “Eu não fujo da doce tristeza, reveladora do meu ser, razão da minha energia e força do meu pensamento!”
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4. “A marcha da ciência é como a nossa planície do deserto: o horizonte foge sempre!”
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5. “Nenhum preconceito é mais perturbador à concepção da arte que o da beleza!”
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6. “A liberdade é como a própria vida: nasce e cresce na dor!”
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7. “Firmeza nos sonhos nos salvam!”
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8. “O amor está no riso de graça, na força dos atos, no astral dos casais tão bonitos!”
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9. “O sonho ama o passado, a morte ama a vida!”
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10. “No meu rosto se estampava o riso continuo e fatigante, mas tu, tristeza, não estavas longe!”
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11. “Oh, Melancolia... Minha alma é a morada tranquila onde reinas docemente!”
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12. “A dor é boa, porque faz despertar em nós uma consciência perdida; a dor é bela, porque une os homens. É a liga intensa da solidariedade universal. A dor é fecunda, porque é a fonte do nosso desenvolvimento, a perene criadora da poesia, a força da arte. A dor é religiosa, porque nos aperfeiçoa, e nos explica a nossa fraqueza nativa!”
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13. “A tristeza, me faz ir até ao fundo das remotas raízes do meu espírito. Pela tristeza compreendo a agonia da vida!”
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14. “Que o meu rosto não mais se desfigure pelas viagens do riso cansado e matador!”
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15. “A melancolia sentou à minha porta, numa postura de resignação e silêncio!”
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16. “Faço do sofrimento humano universal, o motivo da minha própria dor!”
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17. “Os braços estendidos são abismos, nesse doloroso e invencível amor!”
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19. “O Sol moribundo afastava de mim os homens, para quem a eterna alegria é a morte!”
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20. “O brasileiro, logo que enriquece um pouco, dá-se por satisfeito, julga-se muito rico, descansa, diverte-se. Aparece-lhe o espírito latino, que o domina e o limita. O americano prossegue sempre no caminho da riqueza. Nada lhe basta. Aspira a um poder fabuloso da riqueza. Tem o culto do ilimitado!”
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* Graça Aranha foi um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras, cadeira 38 (Patrono: Tobias Barreto).
