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Fernando António Nogueira Pessoa [Heterônimos: Alberto Caeiro — Álvaro de Campos — Bernardo Soares — Ricardo Reis] (13 de junho de 1888 - 30 de novembro de 1935) |
1. “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo!”
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2. “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena!”
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3. “Haja ou não deuses, deles somos servos!”
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4. “Para viajar basta existir!”
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5. “Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido!”
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6. “A arte é a autoexpressão lutando para ser absoluta!”
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7. “Há tanta suavidade em nada dizer e tudo entender!”
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8. “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce!”
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9. “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente!”
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10. “Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura!”
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11. “O verdadeiro cadáver não é o corpo... Mas aquilo que deixou de viver!”
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12. “A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo!”
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13. “Mais vale ser criança que querer compreender o mundo!”
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14. “Tudo quanto penso, tudo quanto sou, é um deserto imenso, onde nem eu estou!”
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15. “É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!”
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16. “Nós nunca nos realizamos. Somos dois abismos... Um poço fitando o céu!”
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17. “Sinto-me nascido a cada momento. Para a eterna novidade do Mundo!”
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18. “Não é por nada que olho: é que eu gosto de ver as pessoas sendo!”
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19. “Dizem que as flores são todas as palavras que a terra diz!”
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20. “Não tenho ambições nem desejos; ser poeta não é uma ambição minha; é a minha maneira de estar sozinho... Escrever é prazeroso, é onde desabafo o que o mundo não consegue falar!”
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