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| Tristão de Alencar Araripe Júnior (27 de junho de 1848 - 29 de outubro de 1911) |
1. “Antes que tentes alguma brejeirada, fujo para a fortaleza da modéstia. É lá em baixo que há virtude!”
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2. “A pátria do artista é uma espécie de Arábia encantada!”
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3. “Minha mãe, deu-me o temperamento trágico!”
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4. “Calor: aborrecimento da vida tropical!”
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5. “O avarento fica sem parentes, amigos e outros protetores, senão o dinheiro!”
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6. “Champanhe: nas taças espuma esse vinho capitoso e infernal!”
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7. “A ternura da natureza é revelada pelo som, pela cor, pela forma, pela luz, pela sombra e pelo perfume!”
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8. “A maioridade de um homem é o tempo de tomar suas resoluções instintivamente independentes!”
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9. “O eco profundo das montanhas, a réstia de sol, a folha, o inseto falarão com eloquência a seus sentidos com a natureza!”
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10. “O mundo, com a variedade de aspectos, diversidade de costumes e a surpresa do imprevisto, deixara-me na retina a impressão de um caleidoscópio gigantesco, pavoroso e sobrenatural!”
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11. “Mar: a obsessão das águas!”
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12. “As teorias sobre o espírito dionisíaco, sobre a alegria humana; todavia não me seduziram por completo!”
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13. “Retornando ao trópico, após atravessar vertiginosamente o Egito, o mar Vermelho, Jerusalém, Calcutá, Xangai, Yedo, Yokohama, São Francisco, Utah, Chicago, Nova York, depois Londres, a Suíça e a Itália, julgava despertar de um pesadelo!”
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14. “Em rápidas palavras nem tudo se explica!”
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15. “Julgo viver uma vida incomparável!”
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16. “A ideia do casamento varreu-se da cabeça; pois meu pensamento fixara-se em conservar a minha completa independência!”
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17. “As bagas de suor que caem-me dos olhos, é o champanhe produzindo o seu efeito!”
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18. “Eu incorporei ao meu patrimônio intelectual as novas ideias, e enchi-me de entusiasmo pela filosofia!”
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19. “Minhas impressões muito fugitivas conservavam-se tais e quais as que ficam em nossa retina depois de folhearmos um álbum de fotografias antigas!”
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20. “Tempestade: uma dessas trovoadas que o Rio de Janeiro conhece, e que num momento transformam a cidade em um infindo lagamar!”
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* Araripe Júnior foi um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras, cadeira 16 (Patrono: Gregório de Matos).
