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| Patrick Victor Martindale White (28 de maio de 1912 - 30 de setembro de 1990) |
1. “O mistério da vida não é resolvido pelo sucesso, o que é um fim em si, mas no fracasso, na luta perpétua, no tornar-se!”
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2. “Eu sempre gosto de escrever três versões de um livro. Duas escrevo à mão. A terceira versão, eu datilografo com dois dedos!”
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3. “O romance realista está distante da arte. Um romance deve aumentar a vida, deve proporcionar uma experiência iluminadora; ele não deve definir o que você já sabe. Eu apenas me distraio escrevendo!”
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4. “Eu só posso arriscar meu pescoço e oferecer minhas humildes crenças, se eu me tornar um estranho ao fazê-lo!”
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5. “Religião: sim, isso está por trás de todos os meus livros. O que me interessa é a relação entre o ser humano desajeitado e Deus. Não pertenço a nenhuma igreja, mas tenho uma fé religiosa!”
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6. “A essência do que você tem a dizer você aprende antes dos vinte anos!”
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7. “Nos últimos anos, ouvimos muita conversa fiada sobre a necessidade de uma identidade nacional, exibir um otimismo no coração totalmente pouco convincente por ser tão superficial e antinatural. Aqueles que pregam essa doutrina, geralmente são o tipo de chauvinista que está preparando seu país, não para evitar a guerra, mas para se engajar nela!”
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8. “A conversa é imperativa para preencher as lacunas, e a velhice, é a última lacuna!”
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9. “Se pudesse tocá-los, talvez pudesse ter reunido os segredos e descoberto o motivo da confusão humana!”
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10. “Não acho que seja macabro dizer que gostaria que todos os cidadãos moralmente responsáveis do mundo, particularmente meus compatriotas australianos do período da Segunda Guerra Mundial, refrescassem suas memórias consultando regularmente os registros fotográficos de Hiroshima e Nagasaki. Acima de tudo, gostaria que todos os casais australianos nascidos neste triste período de guerra, possam evitar que as crianças que estão criando, sofram um destino semelhante ao que foi imposto aos filhos dessas duas cidades japonesas!”
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11. “Por que um escritor não pode usar a escrita como um pintor usa a tinta? Eu tento!”
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12. “Estou interessado em detalhes. Eu gosto de decoração. Ao acumular essa massa de detalhes, você lança luz sobre as coisas em um sentido mais amplo: a longo prazo, tudo se soma. Cria uma textura como direi um fundo, um ponto final, que torna tudo o que você escreve muito mais convincente!”
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13. “Todos os artistas são egoístas terríveis. Inconscientemente, você está escrevendo em grande parte sobre si mesmo. Eu nunca poderia escrever nada factual; só tenho confiança em mim mesmo quando sou outro personagem. Todos os personagens dos meus livros sou eu mesmo, mas são uma espécie de disfarce!”
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14. “Perdi o interesse pelo teatro porque você nunca consegue o que quer. Eu costumava pensar que seria maravilhoso ver o que você escreveu ganhar vida. Mas mesmo que você tenha os melhores atores do mundo, nunca é o que você visualizou. Não se pode dizer tudo o que se quer dizer, não se consegue transmitir!”
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15. “Quando as pessoas elogiam passagens de meus escritos, na maioria das vezes posso dizer genuinamente: ‘Eu escrevi isso?’ Não acho que esquecer se deva à minha memória ruim, porque me lembro quase totalmente das trivialidades. Eu vejo isso como evidência do papel que o sobrenatural desempenha em vidas que, de outra forma, permaneceriam presas à Terra!”
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16. “Muitos daqueles que me ouvem e leem meus livros, acreditam que eu estou fingindo, enquanto outros me consideram alguém que sabe as respostas. Todos ficarão deprimidos ao descobrir que, por minha própria admissão, eu não sei muita coisa. O que eu sei com certeza, é que considerado sucesso em uma sociedade materialista racional, só impressiona as mentes superficiais!”
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17. “Possivelmente toda arte floresce mais facilmente no silêncio. Certamente o estado de simplicidade e humildade é o único desejável para o artista ou para o homem. Embora alcançá-lo possa ser impossível, tentar fazê-lo é imperativo!”
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18. “Vejo nossa única esperança na fé, na caridade e em nos humilharmos diante do homem e de Deus!”
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19. “O ideal do desapego tem sido pregado repetidamente ao longo dos últimos três mil anos. É a condição de quem se identifica com os seus próprios desejos, emoções e processos de pensamentos, ou com seus objetos no mundo externo!”
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20. “Devemos nos curar do hábito da guerra!”
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* Patrick White foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura no ano de (1973).
