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Luís Norton Barreto Murat (4 de maio de 1861 - 3 de julho de 1929) |
1. “Perdoar nunca foi belo quando se julgam tiranos!”
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2. “Chega o fantasma negro e triste de meus versos!”
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3. “Com aura de haicai eu me resumo em três versos!”
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4. “Um poema não pode ser lido como uma peça expositiva, nem pode ser escrito de forma prolixa!”
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5. “Veredas poéticas são páginas em branco!”
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6. “Como se constrói um autor? Isso eu não saberia dizer. Mas como destruir um autor, basta esquecê-lo empoeirando numa prateleira!”
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7. “O entrelaçamento entre literatura e política sempre ocorreu no país. As pessoas se educam, os políticos não!”
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8. “Farra, baderna, folia. Viva, hoje é dia de eleições!”
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9. “O mito mata o poeta!”
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10. “Perguntas por que meus versos choram, em vez de sorrir? É que eles são universos que estão quase a se extinguir!”
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11. “Me deixem em paz. Agora, sozinho, quem mais me escuta?”
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12. “Dança de versos soltos entre folhas ao vento, são meus poemas!”
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13. “Agora, sozinho, vago, como um navio sem norte, e, sem saber como, trago à proa a estátua da morte!”
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14. “O poeta no carnaval não é poeta, é a própria poesia, é a verdadeira folia!”
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15. “Tristes deles, simples versos perdidos!”
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16. “Sou o valente e operoso poeta das ondas, e sequer sei nadar!”
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17. “O luar também é verbo!”
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18. “Um povo sem direitos vive à mercê das patuscadas políticas!”
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19. “Todo homem quando morre se transforma em perguntas sem respostas!”
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20. “A última noite de Tiradentes antes da forca é uma corda que asfixia a todos nós!” (Referindo-se a Joaquim José da Silva Xavier, vulgo Tiradentes, dentista, tropeiro, militar e ativista político, enforcado na Inconfidência Mineira, em 1792)
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* Luís Murat foi um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras, cadeira 1 (Patrono: Adelino Fontoura).