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| José Guilherme de Araújo Jorge — J. G. de Araújo Jorge (20 de maio de 1914 - 27 de janeiro de 1987) |
1. “Tenho até a impressão de que não preciso de nada... Nem mesmo de mim!”
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2. “Eu sei bem por que sofro e o que eu almejo, minto afirmando que não sei porquê... Mas sei: falta uma boca para o meu desejo!"
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3. “Parece coisa de louco, como explicar na verdade, que o amor, que durou tão pouco, me doa uma eternidade!”
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4. “Ateu do amor, tu me converteste... Agora temo te ver, porque não creio em milagres!”
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5. “Tive amantes e amadas, num mesmo amor. Fui escravo, fui senhor!”
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6. “Sim, o teu amor era fútil. Que importa se me iludia noite e dia?”
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7. “A tristeza que eu sinto ninguém vê. E a maior das tristezas é a tristeza que a gente sente sem saber por quê?”
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8. “Sempre que te encontro é pra sempre. Sempre que me afasto é pra nunca!”
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9. “Saudade: enigma cruciante, que talvez se explique assim: quanto mais te sei distante, mais te sinto junto a mim!”
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10. “Não tenho coração... Tu levou o meu contigo!”
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11. “Por que depois se lastimar? É preferível errar e arrepender-se!”
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12. “Amor é puro engano do coração humano!”
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13. “Sou réu de amor, confesso o meu pecado. Porém não me arrependo desse crime, que é amar alguém e talvez não ser amado!”
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14. “A vida é um momento que voa, um efêmero instante de beleza e alento!”
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15. “Tantas coisas tu me destes, e eu nada te pedi. Qual de nós foi mais criança? Poderias, pois, levar tudo, como fizeste. Que direito teria eu para esperar que deixasses alguma coisa, além das lembranças?”
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16. “Quando o tempo branquear os teus cabelos, hás de um dia mais tarde, revivê-los nas lembranças que a vida não desfez!”
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17. “Talvez seja o tempo... A vida... A idade. Mas a gente vai aprendendo a renunciar a tudo que se quis. A verdade é que me acomodei de tal modo na minha infelicidade, que quase sou feliz!”
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18. “Para que haveria de servir meus olhos, se você não existisse?”
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19. “Pago a impaciência desta paixão ansiosa, por te querer em meu caminho, quis colher a rosa, feriu-me o espinho!”
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20. “Depois que te foste, sou como um cais vazio. Faltam bandeiras , faltam apitos, faltam amarras. Falta o navio!”
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