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| José Maria da Silva Paranhos — Visconde do Rio Branco (16 de março de 1819 - 1° de novembro de 1880) |
1. “Na história dos povos, seus gigantes se apoiam nos ombros de grandes homens!”
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2.
“Até onde chega a vaidade de uma carolice, que, se é sincera, não é de certo esclarecida para leitura dos livros sagrados!”
“Até onde chega a vaidade de uma carolice, que, se é sincera, não é de certo esclarecida para leitura dos livros sagrados!”
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3. “Tudo foi calculado em minha vida, exceto como não morrer!”
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4. “A devoção degenerou em folia e as casas do Senhor se convertam em salões de aparatos e vaidades humanas; que se proscrevam todas as regras do bom senso, que se atente contra a verdade dos mistérios da nossa crença!”
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5. “O benefício mútuo é para aqueles que clamam por apoio. O homem favorece e ajuda outro homem devedor!”
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6. “Os modismos que vêm com o tempo, o tempo se encarregará de acabar com eles e conosco!”
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7. “As romarias se transformem em passeios de ostentação profanas!”
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8. “Não insistirei nesse mau gosto, nessa religiosa patacoada, que faz da casa do Senhor uma feira de leiloeiro, que adorna os altares e as banquetas com a bacia, o jarro, a salva, o castiçal, que no uso doméstico serviriam para tanta coisa oculta!”
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9. “Em todo o caso, a política atual não sucumbirá, poderá sofrer modificações de forma e restrições no seu desenvolvimento; porque nem os ventos sopram noutro sentido!”
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10. “Está quase a desaparecer a Semana Santa, em que, a par da sincera devoção, tantas profanações se praticam, tantas ridicularias aparecem, que revoltam a um consciencioso cristão e tiram o siso ao mais austero beato!”
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11. “A boa convivência é um fato que só ocorre no Brasil, e que favorece muito a doçura dos nossos costumes, a riqueza e o bem-estar dos habitantes desta terra abençoada!”
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12. “Quando, antes de fazer as pazes com Morfeu, passava em revista de minha imaginação o que tinha visto, ainda não podia crer como escapamos incólumes, eu, minha cara-metade e nosso fato de ver a Deus!”
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13. “Que se façam versos ao Divino, que se ore devotamente na igreja, que tome luto a cristandade em solene comemoração da Paixão de Cristo, penso que é um dever imperioso para uns e uma missão sagrada para outros!”
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14. “É na morada da paz e do respeito que se observa tantas coisas!”
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15. “Essa inação governamental somente se explica pelas dificuldades que em nosso país o individualismo a tudo opõe!”
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16. “Ainda continuarei a falar a verdade, mesmo com fastio geral em todas as coisas!”
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17. “Meu lado fraco, é esperar que mereça de Deus a indulgência que os próprios homens me recusavam!”
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18. “Na mais íntima confiança da amizade, eu nunca entreguei ao papel meus sentimentos!”
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19. “Judeu errante, não toma pé em terra alguma!”
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20. “A Diplomacia é uma arte e, como tal, plena de paradoxos!”
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* José Maria da Silva Paranhos - Visconde do Rio Branco foi indicado por Eduardo Prado (um dos fundadores da ABL - Academia Brasileira de Letras), como Patrono da cadeira 40.
