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Affonso Romano de Sant'Anna (27 de março de 1937) |
1. “Sem o mito do amanhã não existiríamos!”
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2. “Somos histórias em movimento. Parábolas vivas. E quem conta histórias, vive várias vidas numa só!”
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3. “Arte e vida se misturam. Fantasia e realidade se acrescentam!”
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4. “O professor pensa ensinar o que sabe, o que recolheu nos livros e da vida, mas o aluno aprende do professor não necessariamente o que o outro quer ensinar, mas aquilo que quer aprender!”
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5. “O ceticismo é o barateamento de uma certa filosofia. O cético não vive, desconfia. Não participa, espia. Não faz, assiste!”
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6. “O silêncio, aprendo, pode construir. É um modo denso e tenso de coexistir!”
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7. “O corpo é onde e a vida é quando!”
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8. “Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos... Eles cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto!”
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9. “A mulher madura nada no tempo e flui com a serenidade de um peixe!”
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10. “Debaixo de minha escrita há sangue em lugar de tinta e alguém calado que grita!”
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11. “Metiram-me ontem e hoje mentem novamente. Mentem de corpo e alma, completamente. E mentem de maneira tão pungente que acho que mentem sinceramente. Mentem sobretudo, impunemente... E de tanto mentir tão bravamente, constroem um país de mentira diariamente!”
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12. “O carnaval é basicamente um movimento diluidor da rebeldia!”
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13. “Sei que a verdade é difícil, e para alguns é cara e escura. Mas não se chega à verdade pela mentira, nem à democracia pela ditadura!”
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14. “Não é dentro nem fora, embora seja dentro e fora no nunca e a toda hora, que violento o sentido nos deflora... É um quebra-cabeça? Então de cabeça quebrada vamos sobre a parede do nada deixar gravada a emoção!”
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15. “O que não escrevi, calou-me. O que não fiz, partiu-me!”
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16. “O silêncio em torno de meus gestos tem algo do repouso. Estou na espera do amanhã!”
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17. “Desde que conheci você sinto como se estivesse andando com pequenas asas nos meus sapatos, como se meu estômago estivesse cheio de borboletas!”
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18. “Nunca direi a verdade absoluta pois o que exponho não é sequer vitória, mas uma parte da luta!”
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19. “De tal maturidade que você sente, trabalha com os vestígios fornecidos pela memória!”
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20. “Começo a olhar as coisas como quem, se despedindo, se surpreende com a singularidade que cada coisa tem de ser e estar!”
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