segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

FRASES ®DOUG BLOG — Cesário Verde

José Joaquim Cesário Verde
(25 de fevereiro de 1855 - 19 de julho de 1886)

1. “Não me sinto bem em parte nenhuma, e ando cheio de ansiedade de coisas que não posso e nem sei realizar!” 
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2. “Nas nossas ruas, ao anoitecer, há tal soturnidade, há tal melancolia... Despertam-me um desejo absurdo de sofrer!”
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3. “Eu não sou como muitos que estão no meio de um grande ajuntamento de gente completamente isolados e abstratos. A mim o que me rodeia é o que me preocupa!”
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4. “Ouvia murmurar à doce aragem, uns delírios de amor entristecidos!”
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5. “Nós não vivemos só de coisas belas, nem tudo corre como num romance!”
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6. “Dizem que tu és pura como um lírio. E mais fria e insensível que o granito, e que eu, passo por aí por favorito!”
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7. “Eu, que sou feio e sólido, também sou leal a ti, que és bela, frágil, assustada!”
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8. “Contrariedades, eu hoje estou cruel, frenético, exigente; nem posso tolerar os livros mais bizarros!”
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9. “O amor é a fresquidão das verdes selvas, quando ao nascer da aurora!”
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10. “Eu nunca dediquei poemas às fortunas, mas sim, por deferência, a amigos ou a artistas. Independente, só por isso os jornalistas me negam as colunas!”
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11. “Devo conta à botica. Mal ganho para o pão e a sopa!”
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12. “Se ela ouvisse os meus cantos moribundos e os lamentos das cítaras estranhas, eu ergueria os vales mais profundos e abateria as sólidas montanhas!”
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13. “Ignoro a asfixia a combustão das brasas... Fujo rumo ao desprezo!”
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14. “E a mim, não há questão que mais me contrarie, do que escrever em prosa!”
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15. “Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos: tanta depravação nos usos, nos costumes. Amo, insensatamente, os ácidos, os gumes e os ângulos agudos!”
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16. “Procuram-me eu sei... O sujeito e o predicativo do sujeito, ainda mais uma vez!”
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17. “Julgo avistar, na treva, as folhas das navalhas e os gritos de socorro!” 
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18. “Vivo louco de dor e de martírio!”
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19. “E eu passo, tão calado como a morte, nesta velha cidade tão sombria, chorando afoitamente a minha sorte!”
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20. “Morri para as esperanças dos enganos doces!”
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