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| Gianfrancesco Sigfrido Benedetto Guarnieri (6 de agosto de 1934 - 22 de julho de 2006) |
1. “O pior que pode acontecer a um homem é se dar conta de que não conseguiu ser útil na vida!”
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2. “É lindo você pensar de onde veio e para onde vai. Eu talvez me preocupe mais para onde vou. Mas sei que para onde vou terei uma calma!”
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3. “A ciência trabalha com essas tecnologias todas, te dá até um rim novo. Uma injeçãozinha e uma maquininha te viram o sangue de cabeça para baixo. Estou discutindo com os médicos para saber se vale a pena tentar o transplante ou se deixa para lá!”
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4. “O que realmente não admito é deixar a bola cair. Há momentos em que cai; puxa, tudo é uma bosta. Mas isso é um momento e, depois, é deixar de frescura e ir em frente!”
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5. “Não posso me esquecer daquela tendência à ingenuidade na nossa juventude!”
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6. “A questão da transformação, eu acho que continua. Não escrevo nada que não acredite ser transformador!”
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7. “O material didático escolar é importante para as crianças que estudam no ensino público!”
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8. “O mais importante é aquilo que amamos!”
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9. “Toda verdade é profunda!”
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10. “Tenho uma insuficiência renal crônica. Ou você fica fazendo hemodiálise, três vezes por semana, como eu, ou faz um transplante. Ainda bem que existe a hemodiálise, sempre agradeço. Após quatro anos, sinto-me mais animado. A doença dá uma depressão terrível, aquele cansaço. Não é moleza, não!”
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11. “É verdade que nós temos nossas raízes no vento!”
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12. “O lado que eu me preocupo cada vez mais, é com as grandes questões filosóficas, os porquês disso, daquilo. De onde vem a vida? Vou lá saber? Aí começo a rir. Perguntar para mim mesmo é covardia!”
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13. “Se você me perguntar se tenho medo da morte, não tenho, me enturmo com o que vier. Eu tenho medo do sofrimento!”
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14. “Todo espetáculo teatral precisa de um bom fundo musical. O melhor mesmo é quando você tem um compositor com o qual se afina, conversa, vai junto, aí é muito legal!”
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15. “Desde cedo sentia-me dividido entre a ação política concreta e o caminho mais contemplativo, da ação cultural e artística!”
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16. “É duro escrever no exílio. Matar enterrando e matar exilando!”
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17. “Eu sei que o que vier, ao menos da classe artística e intelectual brasileira, vem de bom!”
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18. “No Brasil, ninguém está preocupado com teatro!”
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19. “Os elitistas ficariam loucos, não conseguiriam lidar com mudanças. Os artistas têm coisas sólidas na cabeça, questões morais. Esses caras não mudariam nada, não têm ética, são brutais!”
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20. “O ‘Arena’ é um reduto de artistas e intelectuais!” - (Referindo-se ao Teatro de Arena, um dos mais importantes grupos teatrais brasileiros, iniciado em 1953, em São Paulo. A trajetória do Arena foi interrompida pela Ditadura Militar em 1972. Em 1977 foi reaberto após ter sido adquirido pelo Governo Federal, através do Serviço Nacional de Teatro e incorporado ao patrimônio da Fundação Nacional de Artes)
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